A guerra na Ucrânia desfila todos os dias, a todas as horas nas televisões em nossas casas e a
cada minuto, nas aplicações noticiosas nos nossos telemóveis e nos nossos computadores. Este
é o tema que domina o nosso dia-a-dia e convida-nos a ponderar as consequências desta nova
ordem mundial que se está a desenhar sob a força das armas russas e no rasto da defesa
acérrima da sua terra por parte do povo ucraniano.
No domínio político esta invasão da Ucrânia por parte de Vladimir Putin veio colocar uma
questão fundamental a todos nós; será que os valores da liberdade, da democracia e do modo
de vida ocidental que abraçámos afinal precisam de ser defendidos? A resposta é
inequivocamente, sim.
Os valores que a maioria de todos nós considerava que eram garantidos, afinal não são. Precisam
de ser acarinhados e preservados por todos nós, para manter acesa a esperança para as
gerações futuras, pois considero que as lideranças ocidentais ao longo dos anos fizeram menos
do que poderiam ter feito e acredito que com lideranças fortes por parte do ocidente, Vladimir
Putin não teria invadido a Ucrânia.
O genocídio, a devastação, a destruição das infraestruturas civis e as atrocidades cometidas
pelas forças armadas da federação russa foram um grande murro no estômago para todos nós
e mostrou-nos que a agenda dos partidos extremistas que defendem causas supostamente
fraturantes são afinal completamente insignificantes quando comparadas com a defesa dos
princípios basilares do mundo ocidental.
Acredito que a Paz será alcançada, talvez não tão cedo como todos desejamos, mas sobretudo
questiono-me qual será o preço da paz para os ucranianos e para os russos, pois para nós o
esforço é infinitamente menor do que aquele que está a ser exigido ao povo ucraniano.
“Slava Ukraini”, Glória à Ucrânia
José Daião Felix
Vice-Presidente da Comissão Politica Distrital de Beja do PSD