O candidato à autarquia bejense falava em entrevista à Rádio Pax. Sem fazer críticas à Câmara de Beja, o cabeça de lista independente mostrou-se contra o facto da empresa que gere a água no concelho ter atribuído subsídios a algumas associações.
Lopes Guerreiro considera que a “fatura da água, não tanto pela água mas por todas as outras tarifas anexas, é a mais cara a nível nacional”. O líder do Movimento “Por Beja com Todos” critica a EMAS por distribuir subsídios às colectividades. Na opinião de Lopes Guerreiro a responsabilidade social deveria estar a cargo da Câmara e não da Empresa Municipal. O mesmo responsável considera que se há dinheiro para distribuir às associações, têm que existir condições para baixar o preço da água. Lopes Guerreiro assegura que, se ganhar as eleições, vai “rever” esta situação.
Para o candidato existe um conjunto de serviços que deve ser “avaliado” porque são “demasiado dispendiosos” e é necessário “encontrar soluções para prestar serviços com menos custos”. Lopes Guerreiro referia-se à água e à recolha de resíduos. Na opinião do líder do Movimento “o serviço prestado deve ser o melhor possível com os custos mais baixos possíveis”.
O Movimento tem um orçamento de 6 mil e 800 euros para a campanha eleitoral. O “Por Beja com Todos” considera que é “imoral” que se gaste dinheiro em campanhas com cartazes, almoços e jantares, quando há famílias que vivem em grandes dificuldades.