Parte do concelho de Beja vai ser abastecida por um novo subsistema de água.
Ontem foram assinados os autos de consignação do novo subsistema, que inclui o recurso à água da Albufeira da Magra (que integra a rede de Alqueva) e a construção de uma ETA, junto ao Reservatório do Estácio que contém uma reserva estratégica capaz de abastecer a cidade durante 15 dias.
Esta solução vai servir Beja, Baleizão, Quintos, Salvada e Cabeça Gorda, num total de 30 mil pessoas.
Na futura ETA da Magra será instalada uma unidade de produção de energia fotovoltaica para auto consumo.
Os projectos devem estar concluídos no final de 2018.
Quanto ao tratamento de águas residuais, está em curso a construção de uma nova ETAR com capacidade de tratamento de todo o caudal de águas residuais produzido pela população. O sistema interceptor para transportar as águas residuais até à localização da nova ETAR já está concluído e a funcionar desde o início do ano.
João Rocha, presidente da Câmara Municipal de Beja, mostra-se feliz com um investimento que vai melhorar a qualidade da água no concelho.
O presidente da Águas de Portugal, João Nuno Mendes, referiu as vantagens de ligar pequenos sistemas a Alqueva. O mesmo responsável sublinha ainda a importância do cumprimento dos prazos destas obras de “larga escala”.
Joaquim Marques Ferreira, presidente da Águas Públicas do Alentejo, enumerou alguns dos investimentos já realizados e avançou que o Sistema Guadiana Sul vai avançar “a muito breve prazo”, abrangendo os concelhos de Serpa, Moura, Mértola e Barrancos.
O Secretário de Estado do Ambiente referiu que as infraestruturas vão atrair investimentos e “gente qualificada” para a região.
No total, os investimentos no concelho são de 11 milhões de euros. Na região, a Águas Públicas do Alentejo vai investir até 2020 180 milhões de euros.