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Manifesto alerta para “risco de colapso” no Hospital de Beja

Manifesto alerta para “risco de colapso” no Hospital de Beja

Vários directores de serviços do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, manifestam a sua preocupação pelo que dizem ser uma “situação de absoluta carência de médicos para fazer face às necessidades assistenciais da população pela qual a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) é responsável”.

Os profissionais alertam, num manifesto público, para o “risco eminente de colapso nas urgências de Pediatria e Obstetrícia e para as graves dificuldades que estão a passar a Anestesiologia, a Radiologia, a Cirurgia Geral e mesmo a Ortopedia”.

“A não abertura de concursos para recém especialistas em 2017 e as dificuldades acrescidas de atrair e manter novos clínicos nesta região são problemas que urge discutir e tentar resolver”, realçam os subscritores do manifesto.

Ana Matos Pires, directora do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental da ULSBA, sublinha que os problemas agravaram-se com a dificuldade em elaborar escalas de serviço no mês de Dezembro.

As chefias intermédias da Unidade Local de Saúde consideram que “sem uma discussão alargada e sem sugestões realistas e concretas os problemas não serão ultrapassados”.

Os profissionais que subscrevem o manifesto asseguram que estão disponíveis para, “em conjunto com o Conselho de Administração da ULSBA, a ARS Alentejo, o Ministério da Saúde e as Autarquias Locais” avançarem com um fórum alargado de discussão.

Face ao manifesto público subscrito por doze Diretores de Serviço do Hospital José Joaquim Fernandes, o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo expressa, em nota enviada à Rádio Pax, que “reconhece as dificuldades existentes em várias especialidades médicas, e os constrangimentos em atrair e fixar novos profissionais médicos na região”.

A Administração adianta que “ tudo faz, e continuará a fazer, para encontrar soluções concretas para os problemas já conhecidos”.

Os administradores asseguram que estão “sempre disponíveis para, todos juntos, discutirmos problemas, definirmos estratégias e encontrarmos as melhores soluções”.

O presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, defendeu ontem, em Beja, uma “especial atenção” da tutela para a contratação destes profissionais para regiões do interior como Beja.

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Farmácia de serviço hoje na cidade de Beja

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