Jorge Gaspar deixou alguns conselhos aos que terminaram os seus cursos. Em seu entender o emprego “é um bem, um valor” que deve ser preservado. A propósito da formação, o presidente do IEFP salientou que o Instituto forma a pensar nas “necessidades das empresas e da economia”. A aposta do IEFP passa, cada vez mais, pela formação em estreita ligação com o mercado e em contexto laboral.
No Baixo Alentejo o IEFP formou no ano passado cerca de 10 mil pessoas no activo e desempregadas. O Instituto centra a sua atenção não só naqueles que não têm trabalho como nos trabalhadores. O delegado regional do Alentejo do Instituto do Emprego e Formação Profissional frisou que quanto mais o Instituto trabalhar com aqueles que estão empregados, “maior será a probabilidade deles demorarem mais tempo a perder o seu emprego”. Palma Rita frisou que depois da crise o emprego será “menos estável” e os trabalhadores terão “mais períodos de desemprego”. Se não existir uma estrutura de formação por detrás, as dificuldades de regresso ao mercado de trabalho serão maiores. “Manter-se empregável” é, em seu entender “o desafio do futuro”.