O Presidente da Câmara Municipal de Ourique, Marcelo Guerreiro, quer apoios específicos para os sistemas agro-silvo-pastoris de sequeiro, de forma “impedir o abandono dos campos”.
No final do seminário sobre a seca e os sistemas agro-silvo-pastoris de sequeiro, que marcou a abertura da Feira do Porco Alentejano, o autarca defendeu a necessidade de existirem apoios específicos para este tipo de ecossistemas.
No entender de Marcelo Guerreiro, é preciso que, “a par da aposta no regadio, existam medidas de apoio e fundos direcionados para o sequeiro no horizonte da PAC pós-2020”. Por isso defende, “respostas sintonizadas com a dimensão e o perfil das nossas explorações e da nossa realidade como Mundo Rural, fustigado pelas primeiras de muitas ameaças de seca”.
O presidente da Câmara de Ourique alertou que as zonas de sequeiro não possuem “nem a intensidade, nem a geração de riqueza das grandes explorações de regadio”. O Alentejo e o Baixo Alentejo “são maioritariamente de sequeiro e com forte incidência na pecuária extensiva”, frisou.
O autarca reafirmou “o compromisso do Município de Ourique com a fileira do porco alentejano como pilar da economia local e como contribuinte líquido para a resistência do Mundo Rural”.
Em seu entender, “ficou provado, em pouco mais de 12 anos, que a Fileira do Porco Alentejano tinha futuro e era uma marca de identidade da nossa terra com a força de nos assumirmos como Capital do Porco Alentejano”.