Mário Simões considera que as propostas vertidas no documento são “ridículas” e “só têm cabimento à luz de quem não conhece o território e fez uma avaliação dos projectos sem sair do conforto dos seus gabinetes”.
O presidente da Distrital de Beja citou como exemplos a conclusão do IP8 após 2016 e a electrificação da ligação ferroviária Casa Branca – Beja após 2020, findo o actual quadro comunitário.
Na opinião do parlamentar, o relatório “negligencia a coesão territorial”, aposta na “litoralização” do país e beneficia grupos de interesse ligados às grandes áreas metropolitanas.
Mário Simões não aceita a conclusão do IP8 após 2016 nem a electrificação da linha Casa Branca – Beja depois 2020. Em seu entender as recomendações para o aeroporto de Beja “deixam muito a desejar”.
Mário Simões frisou ainda que o relatório “omite” outros investimentos de elevado valor acrescentado como o IC27 e o IC4. O deputado disse ainda que, em matéria de acessibilidades, também não é referida a ligação entre Beja e Espanha.
O documento está em debate público. A Distrital de Beja vai apresentar um conjunto de propostas ao Primeiro-ministro, ao Ministro da Economia e ao Secretário de Estado das Obras Públicas.
A Distrital de Beja convida os agentes políticos e a população a juntarem-se ao Partido Social Democrata na reivindicação da conclusão das infra-estruturas nos “timings do bom senso”.
O presidente da Distrital de Beja do PSD quer que o IP8 arranque já. Se tal não acontecer o Governo deve “resgatar” a obra à semelhança do que fez no túnel do Marão.
Mário Simões reafirmou que neste momento já existe entendimento relativamente ao IP2.
O parlamentar assegurou que “recusará qualquer tipo de disciplina” que eventualmente venha a ser imposta na Assembleia da República pelo PSD relativamente a esta matéria, caso o relatório não seja alterado.