Os médicos estão em greve até amanhã, dia 31 de agosto.
A paralisação afeta o normal funcionamento dos hospitais e centros de saúde no Alentejo.
De acordo com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), os profissionais exigem “uma grelha salarial que reponha, em termos reais, os mais de 20% de poder de compra perdidos nos últimos 10 anos e que, desta forma, estanque as saídas do SNS; e o investimento em condições de trabalho, instalações e equipamentos que permitam um maior acesso dos portugueses aos cuidados de saúde”.
Em nota de imprensa, o Sindicato revela que “em 2022 foram cobrados mais 11,3 mil milhões de euros de impostos do que em 2021, tendo sido atingido o máximo da carga fiscal 36,4% do PIB” e que “já este ano, no primeiro semestre, foram cobrados 23,3 mil milhões de euros – mais (30,4%) do que no período homólogo de 2022”.
Para o SIM é “fundamental que o governo invista no SNS”.