A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou uma paralisação para hoje e amanhã.
“O Ministério da Saúde de Ana Paula Martins agravou o caos instalado no Serviço Nacional Saúde (SNS) e empurra, assim, os médicos para dois dias de greve nacional”, diz a Federação.
A FNAM considera que “é prioritária a valorização das grelhas salariais para todos os médicos, o regresso às 35 horas de trabalho semanais e das 12 horas em serviço de urgência, a reintegração do internato na carreira médica e a criação de um regime de dedicação exclusiva, opcional para todos os médicos e devidamente majorada”.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) agendou também uma greve de dois dias para hoje a amanhã.
O Sindicato considera que as propostas apresentadas pelo Ministério da Saúde “são ofensivas para os enfermeiros”.
O SEP exige a “justa valorização de todas as posições remuneratórias de todas as categorias da Carreira de Enfermagem”, a “compensação do risco e penosidade, designadamente através de condições especiais de aposentação” e a “correção de todas as injustiças relativas e discriminações relacionadas com a Contagem de Pontos, desde logo o pagamento dos devidos retroativos desde 2018”, entre outras matérias.
Estas paralisações vão obrigar ao adiamento de cirurgias, consultas e cuidados de enfermagem.