Médicos em greve durante dois dias

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou para hoje e amanhã uma greve nacional.

A renegociação da carreira médica e respetiva grelha salarial; a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e dos 5 dias suplementares de férias quando o período normal for gozado fora da época alta e a redução do tempo normal de trabalho no Serviço de Urgência, das 18 para as 12 horas, são algumas das exigências.

A FNAM quer ver retomadas as negociações com o governo.

Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, diz que, apesar da crise política, “o governo continua em plenitude de funções e é responsável pelo estado em que está o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

O encerramento das várias urgências de norte a sul doi país é uma das situações mais “dramáticas” num SNS que está em “agonia”, acrescenta a presidente da Federação.

Joana Bordalo e Sá assegura que os médicos estão a lutar “pela população e pelo Serviço Nacional de Saúde”.