O MURPI afirma que a “situação de penúria” com que os “trabalhadores, desempregados e reformados estão confrontados” resulta da “aplicação, por este governo, das medidas de austeridade decididas pela Pacto da Troika”.
O Movimento considera que tem sido “vítima” destas medidas pois a maioria PSD/CDS-PP que fazer “recair toda austeridade sobre aqueles que menos têm e podem”.
Desta forma, o MURPI apoia a Greve Geral pois quer “dar uma resposta adequada ao agravamento das condições de vida e à escalada da ofensiva deste Governo PSD/CDS-PP contra os direitos dos trabalhadores e reformados”.
As Associações de Reformados vão, segundo o Movimento, “reduzir as suas actividades de rotina, garantindo os serviços mínimos à população idosa carenciada”.
Valverde Martins, coordenador do MURPI em Beja, refere que os reformados “estão também a sentir as pensões serem cortadas e os impostos a subir”. Para o mesmo responsável as políticas do Governo “não servem nem os trabalhadores do activo, nem os desempregados, nem os reformados”.