MURPI exige “a reposição do poder de compra das pensões”

O MURPI – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos já reagiu às medidas anunciadas pelo Governo.

Em nota de imprensa enviada às redações, o MURPI exige o “aumento extraordinário de todas as pensões e a reposição do poder de compra.”

De acordo com a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos, “a decisão do governo de pagar aos reformados, em outubro deste ano, 50% da sua pensão a acrescentar ao seu valor e de não cumprir a lei de atualização das pensões em janeiro de 2023 com aumento médio de 7,5% é a forma que encontrou para reduzir o valor das pensões em cerca de 3%, enquanto a inflação galopa!”

Para o MURPI “trata-se de um vale/empréstimo que será cobrado através da falta do aumento de pensões futuras legalmente consagradas na lei.”

“As pensões têm vindo ao longo dos anos a perder poder de compra: de 2010 a 2015 estiveram congeladas e nos anos seguintes nem todas as pensões sofreram aumentos e nenhuma recuperou o poder de compra.”, pode ler-se na mesma nota.

A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos alega que “o pagamento em outubro de mais 50% do valor das pensões não é um apoio extraordinário aos pensionistas, mas sim a antecipação de uma atualização do seu valor em 3% que nunca irá acontecer no futuro, havendo uma redução de igual valor de todas as pensões a partir de janeiro de 2023”.

Bernardo Loff, presidente do MURPI em Beja, considera que as medidas anunciadas pelo Governo não vão ao encontro daquilo que era esperado.