O Museu Municipal de Vidigueira recebeu credenciação para a sua integração na Rede Portuguesa de Museus, indica o Diário da República (DR).
De acordo com o despacho n.º 3533/2021 publicado na série II do DR, desta segunda-feira, emitido pelo gabinete da ministra da Cultura, o museu “preenche os requisitos legais e reúne todas as condições”, por isso, terminados os procedimentos de credenciação, foi aprovada a sua integração na Rede Portuguesa de Museus (RPM).
O Museu Municipal de Vidigueira está instalado no edifício da antiga Escola Primária Vasco da Gama, remodelada e adaptada a espaço museológico, e possui dois núcleos temáticos.
Um deles contém retratada a história do ensino primário no concelho, desde a inauguração do edifício da escola, em 1884, até ao final da sua utilização como estabelecimento de ensino, em 1991; o segundo núcleo dá uma visão da evolução económica da região a partir dos anos de 1930 do século XX, através de uma coleção etnográfica sobre ofícios, comércio e agricultura.
A RPM, que reúne atualmente 156 museus de várias tutelas de todo o país, é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus portugueses.
Foi criada no âmbito de uma estrutura de projeto, dependente do Instituto Português de Museus, em 2000, como um instrumento de qualificação dos museus portugueses, e visa valorizar e qualificar o setor, promover a cooperação institucional e a articulação entre museus, descentralizar recursos, difundir informação e promover boas práticas museológicas.
Este ano, devido ao contexto da pandemia, o Ministério da Cultura anunciou que o investimento no Programa de Apoio a Museus, da Rede Portuguesa de Museus – ProMuseus 2021, que inicialmente tinha um valor previsto de 600 mil euros para candidaturas a projetos, foi reforçado com mais 400 mil euros, passando a dispor de um total de um milhão de euros.
No quadro do “plano de desconfinamento” progressivo, anunciado pelo Governo, desde ontem reabriram museus, monumentos, palácios, galerias de arte e espaços similares, com calendário e horários adaptados a cada um, depois de terem estado encerrados ao público desde 15 de janeiro deste ano.
Rádio Pax/ Lusa