Numa Carta Aberta dirigida ao Primeiro-ministro, o autarca questiona os custos da opção pelo Montijo. Nelson Brito vai mais longe e pergunta se “a viabilização do Aeroporto de Beja não seria uma excelente forma das políticas de valorização do interior passarem, finalmente, do papel para o terreno, dando sequência ao recentemente aprovado Programa Nacional para a Coesão Territorial”.
Na missiva, o presidente da Câmara de Aljustrel escreve que as vozes “em defesa do Aeroporto de Beja são poucas e nada sonoras”, à excepção das intervenções de Aníbal Costa, e pede a António Costa que não deixe que os silêncios institucionais sobre o projecto do Aeroporto de Beja “abafem as vozes dos baixo alentejanos que, há demasiado tempo, clamam por igualdade de oportunidades, justiça e desenvolvimento”.
No final da carta, Nelson Brito deixa um apelo: “Cumpra-se, pois, o Aeroporto de Beja. Concretizem-se as ligações rodoviárias e ferroviárias indispensáveis entre a capital do distrito e o resto do país. Faça-se justiça e implemente-se uma verdadeira ‘Agenda para o Interior’ que, finalmente, nos torne a todos portugueses de primeira”.