NERBE/AEBAL revê-se na ideia de que “a economia não pode depender de salários baixos”

A Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (NERBE/AEBAL) concorda com as palavras do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, no que diz respeito ao facto de que “a economia não pode depender de salários baixos”.

Durante a apresentação do Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano, o governante afirmou que “não podemos continuar a olhar para a economia portuguesa, com as lentes com que olhámos no passado, isto é, com um perfil do tecido empresarial com baixo valor acrescentado, pouco qualificado, assente nos baixos salários”.

David Simão, presidente do NERBE/AEBAL, reconhece o esforço que tem sido feito por parte do Governo nas atualizações salariais de vários setores.

Ainda assim, o mesmo responsável sublinha que “a nível efetivo, o dinheiro que os trabalhadores levam para casa é o valor líquido” e que “isso é manifestamente baixo”.

No entender de David Simão, a carga fiscal nos rendimentos das pessoas e das empresas afeta “verdadeiramente essa subida”.

O presidente do NERBE/AEBAL considera ainda que o “15º mês isento de impostos “permitiria às famílias receber mais um ordenado anual, o que faria a completa diferença na vida das pessoas”.