A possível instalação do Centro de Acolhimento de Emergência Social (CAES) 2.0, no edifício da Casa Ribeiro, no centro da cidade de Beja, está a deixar o NERBE/AEBAL apreensivo.
A Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral reconhece a importância do projeto, contudo apela a que seja encontrada “uma solução consensual” que passe pela relocalização daquele Centro.
Em comunicado, o NERBE/AEBAL sublinha que “como entidade representativa do tecido empresarial do distrito de Beja, tem vindo a acompanhar o desenvolvimento do processo do Centro de Acolhimento de Emergência Social 2.0 e da sua localização na cidade de Beja”.
“Estando prevista a sua construção numa das poucas zonas, onde ainda existe comércio local”, a associação empresarial afirma que “não pode deixar de demonstrar apreensão nesta localização”.
Na opinião de David Simão, presidente do NERBE/AEBAL, a instalação daquele Centro de Acolhimento no edifício da Casa Ribeiro poderá vir a “enfraquecer”, ainda mais, o tecido empresarial.
David Simão reconhece a importância do projeto a ser desenvolvido pela Associação ESTAR, contudo considera que “existirão localizações mais adequadas” para a implementação daquela resposta social, como por exemplo, o Regimento de Infantaria nº1.
O responsável frisa que o NERBE/AEBAL zela pelos seus empresários, mas demonstra disponibilidade em contribuir para uma resolução congregadora.
A associação de empresários compromete-se a realizar, nas suas instalações, reuniões com todas as partes interessadas, com o objetivo de serem encontradas soluções que se compatibilizem com os interesses do desenvolvimento do concelho.