Noite de horror em Garvão: Lar ilegal, um morto e falhas graves na proteção de idosos

Noite de horror em Garvão: Lar ilegal, um morto e falhas graves na proteção de idosos

Noite de horror em Garvão: Lar ilegal, um morto e falhas graves na proteção de idosos

A Rádio Pax revelou ontem, em exclusivo, um crime violento que está a chocar o concelho de Ourique e a levantar graves suspeitas sobre o funcionamento de uma estrutura residencial para idosos em Garvão. Um idoso matou outro com um ferro e feriu gravemente mais dois residentes, numa noite que ficará marcada como uma das mais negras da aldeia.

Eram cerca das 23 horas de sábado, quando a tranquilidade de Garvão foi brutalmente interrompida. Segundo apurou a Rádio Pax, um idoso arrancou um ferro da casa de banho, dirigiu-se ao quarto de outro residente que se encontrava a dormir e desferiu-lhe vários golpes com extrema violência, acabando por provocar a sua morte. Após o ataque fatal, o agressor continuou o surto violento, agredindo mais dois idosos, que sofreram ferimentos graves.

Inicialmente, o caso foi acompanhado pelo núcleo de investigação da GNR, mas a investigação do homicídio passou entretanto para a Polícia Judiciária, dada a gravidade dos factos.

A investigação ganha contornos ainda mais alarmantes com uma revelação confirmada pela Rádio Pax: o lar não tinha licença da Segurança Social para funcionar, encontrando-se em situação ilegal.

Recorde-se que em 2023, esta mesma estrutura foi alvo de uma inspeção da Segurança Social, que determinou o encerramento do espaço. Na altura, os idosos foram transferidos para o Lar de São Martinho das Amoreiras, no concelho de Odemira. Apesar disso, o lar de Garvão voltou a acolher idosos, tudo indica sem autorização legal.

Há ainda outro elemento perturbador. A Rádio Pax sabe que os responsáveis da instituição terão impedido os Bombeiros e a GNR de falar com os funcionários do lar, uma atitude que poderá agora ser analisada no âmbito das averiguações em curso.

Esta tragédia levanta questões graves e urgentes:

Como foi possível que este lar voltasse a funcionar sem licença?

Que condições de segurança existiam para proteger os residentes?

Havia acompanhamento adequado dos idosos, alguns deles em situação de grande vulnerabilidade?

Os familiares tinham conhecimento de que o lar funcionava ilegalmente?

Como é possível a Segurança Social não ter conhecimento da situação do lar?

Perguntas que exigem respostas rápidas e claras, numa tragédia que expõe falhas profundas na fiscalização por parte das entidades competentes e na proteção dos mais vulneráveis da sociedade.

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