Os vereadores eleitos pela CDU são Vítor Picado, Sónia Calvário e Manuel Oliveira. Pelo Partido Socialista (PS) tomaram posse Jorge Pulido Valente, José Velez e Ana Horta.
O presidente da Câmara de Beja, no seu discurso, garantiu que vai “cumprir” os compromissos assumidos. João Rocha prometeu “trabalhar com todos e para todos, nos próximos 4 anos, num programa que pretende afirmar Beja pela positiva, com ( ) propostas nas várias áreas e que privilegia a participação e a gestão democrática, a sustentabilidade e o desenvolvimento económico do concelho”.
O presidente da Câmara de Beja disse estar “com muita vontade ( ) para trabalhar em conjunto, com diálogo, e indo sempre ao encontro das necessidades e expectativas das pessoas”. No contacto que teve com diversas entidades e instituições percebeu que existe uma ” enorme vontade de trabalhar para o desenvolvimento do concelho”.
O autarca assegurou ainda que o executivo vai “trabalhar para encontrar as melhores soluções possíveis ( ) para resolver os problemas”.
Também os eleitos da Assembleia Municipal tomaram posse hoje. Ao todo a Assembleia é constituída por 33 deputados: 19 da CDU, 10 do PS, 2 do PSD/CDS-PP e 2 do Movimento Independente “Por Beja com Todos”. Bernardo Loff, presidente, Isabel Pina, primeira secretária, e Orlando Pereira, segundo secretário, constituem a Mesa da Assembleia que foi votada esta manhã.
Bernardo Loff, no seu discurso, referiu que “nos últimos anos, e da responsabilidade dos Governos, o poder local democrático tem vindo a ser alvo de sérias investidas que visam a sua destruição e submissão aos ditames do Governo central”, nomeadamente a asfixia financeira. O presidente da Assembleia Municipal frisou que “A imagem que permanentemente se faz passar de que os municípios são os responsáveis pela desastrosa utilização dos dinheiros públicos não corresponde à realidade” e exemplificou com dados do Anuário Financeiro do Municípios Portugueses. Para Bernardo Loff “a Lei da extinção e agregação de freguesias é outra faceta que faz tabua rasa da independência do poder local”. O presidente da Assembleia sublinhou que durante o mandato, o papel da Assembleia vai ser “encontrar consensos políticos e, de modo consistente e persistente, tomar posição para repor na Lei a independência do poder local democrático que está consagrado na Constituição da República Portuguesa”.