Com espectáculos quinzenais, o Festival tem levado a música sacra do sul da Europa a vários monumentos religiosos da Diocese de Beja.
“A Força da Serenidade: Música para o Fim dos Tempos” é o título do concerto que vai juntar em palco a Orquestra do Norte e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, dirigidos pelo maestro José Ferreira Lobo, solistas, a soprano Cristina Oliveira, a meia-soprano Cátia Moreso, o tenor Vicente Ombuena e o barítono Rui Silva. A obra “Requiem”, de Giuseppe Verdi, entoa a igreja de Santa Maria da Feira, em Beja, esta noite. A esta interpretação, antecede a obra orquestral “Nocturo”, do português António Fragoso, terminada em 1918. O espectáculo tem início às 21h30.
José António Falcão, director executivo do “Terras sem Sombra”, revela grande expectativa para este concerto. Sobre a 11.ª edição do Festival, José António Falcão diz que correu “muitíssimo bem” com uma atenção maior à música de países como Portugal, Espanha, França, Itália e Malta.
Amanhã, o “Terras sem Sombra” alia-se a mais uma iniciativa de salvaguarda da biodiversidade, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. O foco de atenção dirige-se, desta vez, para os recursos naturais e para o património cultural do vale do Guadiana, na ribeira de Terges-Cobres. Ao longo de um percurso será explorada a biodiversidade nocturna de Terges-Cobres, com realce para os seus anfíbios, mamíferos e aves. Estará igualmente presente a evocação da passagem dos peregrinos, antigos e modernos, em direcção a Compostela.