A Olivum- Associação de Olivicultores do Sul vem em comunicado mostrar o seu agardo pela “não aprovação, na Assembleia da República dos projetos de lei e de resolução com vista à regulamentação discriminatória do Olival”.
De acordo com a Associação, este resultado “representa «a reafirmação do Alqueva – um projeto de três mil milhões de euros –como um empreendimento de fins múltiplos: abastecimento humano, regadio agrícola e produção de energia, sem exclusão discriminatória de qualquer uma das vertentes»”.
A discussão e votação em sessão plenária deram, segundo a Olivum “vitória à ciência e à razão ao deixar de lado os argumentos com base nas emoções ou convicções, que em nada contribuem para o esclarecimento do cidadão. Ficou demonstrado que a polarização da discussão dos dois modelos agrícolas – agricultura de subsistência e agricultura de escala – é o caminho errado, pois os ambos os modelos devem coexistir pacificamente”.
“A desmistificação da agricultura intensiva, super intensiva e da monocultura, assim apelidadas nos projetos legislativos agora chumbados, e a afirmação do olival como agricultura de precisão, dotada de sustentabilidade económica e ambiental, um dos objetivos da Olivum, sai reforçada. O olival moderno continuará a assegurar a viabilidade económica das explorações, dinamizando a economia local e fixando as populações ao território”.