Opinião: Manuel Felício

Em 1972 alguém escreveu um livro com o título de’ ’Portugal amordaçado’, referência á ditadura que governava o pais na altura.

No passado dia 6 de Março, numa intervenção, por ocasião de uma conferencia das mulheres sociais democratas, o ex presidente da republica professor Cavaco Silva, descreveu a situação politica do pais como uma democracia amordaçada. E aponta as acções do governo que a isso conduzem:

-o caso do procurador europeu onde é colocado um homem de confiança com currículo viciado em detrimento de quem legitimamente ganhou um concurso internacional

-A não recondução do presidente do tribunal de contas e da procuradora geralda república

-As tentativas de controlo ou desqualificação e desrespeito de entidades independentes da nossa democracia como o B P, o concelho definanças  publicas , a UTAO unidade técnica de apoio orçamental, a CRESAP a comissão de recrutamento e seleção para a admissão publica,

-As notícias de membros do governoe  mentem e manifestam falta de bom senso em tantas decisões e tomadas de posição.

O polvo socialista tem se apoderado do aparelho do estado colocando os seus boys nos lugares de decisão controlando assim as mais importantes instituições do país.

Enquanto isso o Portugal desce cada vez mais para a cauda da Europa

Sendo que já estamos atrás de países como a  Estónia,Eslóvenia,Republica Checa e Chipre. Isto sem falar na Irlanda que hoje em dia nem pode ser comparável tal a diferença de valores.

O modelo de governação socialista já provou por mais de uma vez que não resulta e conduz o país inevitavelmente á banca rota, como já o fez no passado.

A memória coletiva é curta e depois de uma legislatura de exigência ditada pela intervenção da troika(em resultado da banca rota causada pelo desgoverno socialista) o eleitorado preferiu a cenoura na ponta do pau, esquecendo que no final da jornada, penosa e de sacrifício,nos espera uma melhoria da nossa situação futura com benefícios a colher, é certo pelas gerações vindouras.

Em Beja, à imagem do terreiro paço corre-se a colocar boys nos lugaresde chefia para garantir o controlo da máquina autárquica e assim servir a clientela socialista.

A maquilhagem da cidade e do concelho acelera, e a cal cobre muros nunca antes clareados.

No próximo mês de outubro quando elegermos um novo executivo autárquico, tenham presente o que comunismo e socialismo, tem representado para Beja e para o Alentejo:

Promessas vãs de um futuro sempre adiado e hipotecado

Hoje é o primeiro dia do resto das nossas vidas

Manuel Felício

Agente de seguros e Social Democrata