É inacreditável!
Ouve-se constantemente falar sobre a violação dos Direitos Humanos … direitos que são princípios universais e indicam que as pessoas devem ser tratadas como seres humanos e não como indivíduos pertencentes a uma determinada comunidade.
A violência, seja ela de que forma for executada, é crime. É crime público e qualquer cidadão poderá denunciá-lo.
Morte, tortura de um imigrante!
Na sua definição mais pura, violência é um ato exercido por alguém que, recorrendo à sua força física e violenta exerce o seu poder, a sua vontade, sobre o outro.
Portugal ficou chocado?
Claro, rios de tinta foram gastos em comentários políticos, opiniões, sugestões, demissões…
Mas ainda não tinha acabado de correr a tinta vermelha da morte, quando outro quadro, também na comunicação social, faz esquecer o brilho das luzes de Natal , as mais de seis mil mortes pela COVID, as 20 vitimas de violência doméstica, entre elas uma criança, para nos centrarmos no quadro vivo da morte de 540 animais.
Um quadro exibido como se fosse o do maior pintor. Só que aqui, o pincel, foi a arma mortífera, que pela mão de homens e mulheres exerceram o seu poder , a sua ganância, a sua ditadura.
Mas o V é uma letra de esperança, uma letra que com dois dedos apenas nos faz gritar Vitória quando as nossas lutas dão luz e cor.
Chegado quase ao final do ano de 2020, um novo V aparece, o V de vacina.
Que 2021 nos traga muitos V de vitórias nas lutas que travamos contra o flagelo da ditadura da pandemia.
Mas havemos de Vencer!
A todos os ouvintes e colaboradores da Rádio Pax, um Feliz Ano Novo.
l da força física ou poder, ameaça ou real, contra si próprio, outra pessoa, ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou tenha uma alta probabilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação”
Violencia doméstica uma pandemia sem cura à vista
Até ao final do terceiro trimestre de 2020, registaram-se 19 homicídios, correspondente a 15 mulheres, um menor e três homens. À data de 19.11.2020, registam-se 20 homicídios, correspondente a 16 mulheres”, refere uma nota divulgada pelo gabinete da ministra da Presidência, referente à atualização dos dados trimestrais da violência doméstica.
Maria de Jesus Ramires
Presidente da CPCJ de Beja