Fazer o que faz falta.
É preciso fazer. Fazer o que faz falta. Nisto estamos todos de acordo. A diferença está na forma de o fazer, de construir soluções ou de ficar a marcar passo no mesmo lugar, a reivindicar, a protestar, a ficar do lado do problema.
Todos sabemos que temos problemas estruturais, problemas de sempre, que afetam o Interior e o Mundo Rural.
Todos sabemos que foram colocados novos desafios pela pandemia e pelas novas realidades das dinâmicas agroalimentares pós-Alqueva e das comunidades.
Não há, nunca haverá soluções milagrosas, mas há espaço, demasiado, para que outros façam o que temos feito. Trabalhar para construir soluções, dar passos concretos para gerar novas respostas.
A nova fábrica de painéis solares fotovoltaicos flexíveis e de baterias de lítio de alta temperatura de Moura é um desses contributos positivos para responder às necessidades dos territórios do Baixo Alentejo.
Há muito que defendemos mais e melhores ideias, projetos e iniciativas para a Região, com os respetivos recursos para que sejam concretizados de forma sustentada, consequente e com sentido de equilíbrio e de futuro.
A Região e os territórios municipais precisam de todos os contributos individuais para a construção de soluções que afirmem um caminho positivo, de concretização de respostas e de proximidade às realidades.
Só esse trabalho de formiguinha persistente contribui para verdadeiramente defender os interesses das pessoas e dos territórios.
É o que fazem os autarcas do Partido Socialista, é o que tem feito a Cimbal- a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo e o que tenho procurado fazer em Beja e em Lisboa.
Permitam-me que sublinhe a importância do trabalho que tem sido realizado pela Cimbal, pelas Águas do Alentejo e pela Resialentejo na afirmação de uma visão regional e de soluções concretas para as pessoas e para as diversas partes do nosso território.
Sendo importantes para a vida concreta das pessoas e para as dinâmicas do território, contribuem para a afirmação da ideia da Regionalização. São peças de um puzzle de consolidação de uma ambição do poder de decisão mais próximo das pessoas e dos territórios.
É assim quando a Cimbal concretiza projetos regionais para aquisição de viaturas elétricas para os municípios, quando combate o insucesso escolar ou quando apoia os municípios na resposta à emergência de saúde pública da covid-19, na proteção e na despistagem.
A expressão pública das opiniões dos cidadãos, o debate público e a pressão mediática, quando concretizados dentro dos limites da cordialidade, são manifestações importantes da nossa vivência democrática, mas também precisamos da participação individual e comunitária na construção de soluções e respostas.
Há muito quem diga, quem critique e mesmo quem o faça de modo insultuoso, populista e sem noção do que custa construir soluções. No fundo, pensar do que precisa de fazer na sua vida para concretizar o que quer que seja.
Nunca conseguiremos resolver todos os problemas de uma penada, mas podemos, cada um nos seus lugares, somar energia e trabalho positivo para construir soluções para a Região, sempre com o foco nas pessoas e nas nossas terras.
O projeto da nova fábrica de painéis solares fotovoltaicos flexíveis e de baterias de lítio de alta temperatura de Moura é mais um sinal positivo. É continuar.
Saúde e um forte abraço
Pedro do Carmo
Deputado do PS.