A pandemia veio mostrar que situações difíceis e, até de pobreza, podem atingir qualquer pessoa. Esta realidade acentuada, no último ano e meio, foi um dos temas, em destaque, na Grande Entrevista desta semana, que teve como convidadas Ana Rita Guerreiro e Marisa Carvalho, assistentes sociais da Misericórdia de Beja.
Nesta conversa foram, igualmente, realçados vários projetos desenvolvidos pela instituição, desde o “Ao Encontro de um Amigo” ao projeto de acolhimento de refugiados.
Também foi avançado pelas convidadas que, brevemente, será posto em prática um projeto-piloto de uma equipa de Apoio Domiciliário na área da Saúde Mental, num processo que a instituição pretende que venha a ser contínuo.
O tema da pandemia foi um dos que mereceu mais destaque nesta entrevista.
Frisando que está ultrapassada a ideia que “é só a famílias desestruturadas que situações mais difíceis acontecem”, Ana Rita Guerreiro revela que, este ano, as famílias que mais têm apoiado, são constituídas por pessoas que há dois anos – antes da pandemia – tinham uma vida perfeitamente estável.
Marisa Carvalho reafirma que a pandemia fez aumentar o número de pedidos de apoio, indicando que, em 2020, a Santa Casa da Misericórdia de Beja deu resposta a 321 agregados familiares e a 195 pedidos de urgência no âmbito da Rede de Emergência Alimentar.
Uma entrevista que pode voltar a ouvir, no próximo domingo, dia 1 de agosto, a partir das 11:00 horas e que está, também, disponível no site da rádio.
