A Comissão Concelhia de Beja do PCP promoveu, ontem, uma Conferência de Imprensa, à porta do Hospital de Beja, para abordar questões relacionadas com a saúde dos portugueses. Vítor Picado, vereador da CDU na autarquia bejense disse que a Câmara Municipal deveria ter um papel mais ativo junto do Governo.
De acordo com o PCP de Beja, existe um “desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, que resulta na falta de resposta deste serviço à população.
Miguel Violante, do PCP de Beja, salientou que, no âmbito do Orçamento do Estado para 2021, o PCP apresentou mais de 50 propostas, das quais 23 foram aprovadas e que irão reforçar o SNS.
Vítor Picado, eleito da CDU na Câmara de Beja, lamenta aquela que diz ser a “inoperância do executivo, que é subserviente ao Governo”. Para o vereador comunista, é fundamental que o executivo exija do Governo um conjunto de propostas que sejam concretizadas na região, nomeadamente, a construção da 2ª fase do Hospital de Beja.
Relativamente ao concurso para aquisição do equipamento de ressonância magnética, num valor de 1 milhão de euros, Vítor Picado revelou aos jornalistas, que as propostas apresentadas foram de valor superior ao estabelecido.
Recorde-se que a candidatura para aquisição deste equipamento foi aprovada em junho de 2019 e, na altura, a ULSBA apontou que, em 2021, (data prevista de conclusão do projeto), Beja deixaria de ser o único distrito do País sem Ressonância Magnética.
