O PCP vem em nota de imprensa manifestar o seu desagrado, por aquela que diz ser “a crónica carência de médicos na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), particularmente no que respeita à urgência de obstetrícia”.
Os comunistas referem que em 2018, o “Conselho de Administração [daquela unidade hospitalar] informou diversas vezes o Centro Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de que não consegue assegurar as escalas de médicos do serviço de urgência obstétrica”.
Já este ano, no dia 6 de Janeiro, “o serviço de urgência obstétrica esteve encerrado durante 12 horas o que implicou à deslocação de grávidas ao Hospital do Espírito Santo em Évora”, recorda o PCP.
O Conselho de Administração da ULSBA e o Ministério da Saúde, em resposta a requerimentos de João Dias, deputado do PCP eleito por Beja, “têm reconhecido as dificuldades e admitido o risco eminente de colapsar nas urgências de Pediatria e Obstetrícia e graves dificuldades nos serviços de Anestesiologia, Radiologia, Cirurgia Geral e Ortopedia”.
O documento refere que ainda “não se conhecem medidas” que respondam aos “problemas de falta de profissionais de saúde”.
Os comunistas relembram o manifesto assinado, por 12 directores de serviço do Hospital José Joaquim Fernandes, tornado público em 2018 onde expressaram a sua “preocupação pela situação de absoluta carência de médicos para fazer face às necessidades assistênciais da população pela qual a ULSBA é responsável”.
João Dias, membro da DORBE do PCP e deputado eleito por Beja, receia o encerramento de serviços como a obstetrícia, em Beja.
A DORBE do PCP solicitou uma visita à unidade hospitalar, prevista para o próximo dia 21 de Janeiro, a partir das 14h30.