O PCP dirigiu um conjunto de perguntas à Ministra da Saúde sobre as taxas moderadoras no SUB- Serviço de Urgência Básica e ao Ministro da Administração Interna sobre a fronteira entre Barrancos e Encinasola.
No que diz respeito às taxas moderadoras cobradas no SUB, o PCP refere como exemplo o Serviço de Urgência Básica de Moura, que “em resposta às exigências da pandemia da Covid-19, os doentes fazem a inscrição e pagam a taxa moderadora, antes de serem triados”. Segundo o partido, “todos aqueles a quem é atribuída uma pulseira branca, azul ou verde são encaminhados para as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, acabando por não ter qualquer consulta no SUB”. De acordo com o PCP, os utentes “pagam a consulta que não tiveram”.
O PCP quer saber que “conhecimento tem o Governo desta situação e que apreciação faz da mesma”, se é “um caso único na SUB de Moura ou se está generalizada”, “que medidas vão ser tomadas para corrigir esta situação” e se “vai ou não ser devolvido o dinheiro aos utentes das taxas moderadoras indevidamente cobradas”.
Em relação à fonteira entre Barrancos e Encinasola, o PCP considera que “o encerramento da fronteira veio afetar, a diversos níveis, e muito negativamente a comunidade de Barrancos”.
O partido quer saber se o “Governo tem conhecimento das dificuldades acrescidas pelas quais passa a população de Barrancos devido ao encerramento da sua fronteira com Espanha”, se o “Governo está disponível para adotar uma solução já encontrada para situações idênticas, criando um ponto de fronteira transitável, e que “medidas vai o Governo tomar para responder aos problemas económicos e sociais associados ao encerramento da fonteira”.