O Grupo Parlamentar do PCP questionou o governo sobre o atendimento de urgência do Centro de Saúde de Aljustrel e sobre o Estabelecimento prisional de Odemira.
O PCP quer saber se o ministério da saúde “considera criar serviços de proximidade que permitam o alargamento do horário de funcionamento dos centros de saúde”, uma vez que com o fim dos “SAP – Serviços de Atendimento Permanente – muitos concelhos ficaram sem uma resposta em saúde durante largos períodos, nomeadamente, noites e fins-de-semana”, referem os comunistas, acrescentando que “em alguns casos ainda foram instaladas consultas de recurso, mas isso não resolveu o problema, tendo em conta o seu horário de funcionamento”.
No que diz respeito ao Estabelecimento prisional de Odemira, o PCP quer saber “quais sãos as intenções do Governo relativamente ao estabelecimento e se o governo pretende executar as orientações do Relatório sobre o Sistema Prisional e Tutelar, nomeadamente relativamente à deslocalização do Estabelecimento prisional para o Algarve”, apontado como um “factor importante de combate à desertificação do território e ao mesmo tempo um incentivo ao crescimento económico (…)”
João Ramos, deputado do PCP eleito por Beja menciona “a importância da resposta em saúde”, em Aljustrel, tendo em conta alguns factores, entre os quais, o facto de o concelho ser atravessado pela A2 (auto-estrada para o algarve), ter uma mina e várias empresas com riscos especiais, por exemplo explosivos.
Em relação ao Estabelecimento prisional de Odemira, o deputado salienta a importância deste estabelecimento para o concelho, nomeadamente em relação aos postos de trabalho.
Estas questões colocadas pelo PCP surgem no seguimento das moções enviadas pela Assembleia Municipal de Aljustrel e de Odemira.