O deputado do PS eleito por Beja considera que “o alargamento da área de regadio do Alqueva com novos blocos de rega e a extensão a Sul do Baixo Alentejo, com a ligação da Barragem do Roxo à Barragem do Monte da Rocha, é um investimento vital para as pessoas, para o esforço de fixação da povoação, para a criação de oportunidades de emprego, para a dinamização das economias locais e para a sustentabilidade do abastecimento de água, num quadro de evidentes alterações climáticas”.
Numa altura em que se começam a levantar questões relacionadas com o impacto do alargamento em espécies como a abetarda e os morcegos, Pedro do Carmo assegura que “qualquer obstáculo desprovido de razoabilidade e sentido de equilíbrio (…) contará com a firme oposição e combate em defesa do Baixo Alentejo e das suas gentes”.
Em nota enviada à Rádio Pax, o parlamentar adianta que “qualquer entrave ambiental a um projecto tão relevante para as pessoas e para o território do interior (Bloco de rega da Póvoa de São Miguel/Amarela/Moura) e do sul do Baixo Alentejo (ligação da albufeira do Roxo em Aljustrel à do Monte da Rocha, em Ourique) só pode ser visto como um ataque desproporcionado ao direito que temos em querer viver, trabalhar, estudar e permanecer num espaço com sentido de futuro”.
O deputado espera que o “fundamentalismo” não trave a expansão de Alqueva e promete lutar para que os investimentos se concretizem.