A Plataforma Alentejo vem a público esclarecer todas as questões colocadas “sobre a importância de abranger mais infra-estruturas”.
No documento enviado à Radio Pax é referido que “a Plataforma Alentejo não pretendeu ser uma longa lista de infra-estruturas, (…) optou por cingir-se a infra-estruturas de Interesse Nacional, estratégicas e prioritárias para todo o País e estruturantes para todo o Alentejo”. Nessa condição, a Plataforma considera que as infra-estruturas “devem ser inscritas no Programa Nacional da Política do Ordenamento do Território – PNOP e no Programa Nacional de Investimentos 2030 como projectos de Interesse Nacional e como tal serem considerados para efeito prioritário do seu financiamento”.
A Plataforma adianta que a “implementação das propostas avançadas (…) abre caminho a uma política nova e essencial ao desenvolvimento de um território que representa um terço do território do Continente e metade do interior, que importa desenvolver e que se afirma querer desenvolver”.
O documento explica ainda que a “implementação das propostas contidas na Plataforma do Alentejo carecem apenas de decisão política na medida em que são passíveis de ser financiadas pelos fundos comunitários a 80% no mínimo, podendo mesmo atingir os 90%”.
Por outro lado, de acordo com o esclarecimento, estes financiamentos “representam soluções de futuro, quer no que toca às soluções ferroviárias, quer no que concerne às soluções aeroportuárias de que Portugal carece”.