Em causa está a forma “despesista” com que o Comando Territorial de Beja (CTB) da GNR comemorou o seu 7º aniversário e os custos que dai resultaram.
Depois do Comando Geral da Guarda Nacional Republicana definir orientações para que as Unidades da GNR tomem todas as medidas que permitam a contenção de despesa, a ASPIG não compreende a decisão do Comando Territorial.
José Alho, presidente da ASPIG afirma mesmo que “o povo português paga à GNR para ter segurança e não para exibicionismos e show-offs”. Este responsável não tem dúvidas que o dinheiro que gastam em festas devia ser encaminhado para a manutenção ou aquisição de viaturas, computadores, papel e outros produtos de primeira necessidade para a guarda. “Esse dinheiro devia ser canalisado para a segurança das pessoas”, conclui José Alho.
Em comunicado, a ASPIG revela que a última reestruturação orgânica da Guarda, “já considerada um crasso erro”, veio contribuir para um aumento de Comandos Territoriais, com orgânicas “pesadas”, que, na opinião desta associação, em nada têm contribuído para a diminuição da despesa, relativamente à estrutura orgânica anterior, e agora aumentada com as constantes comemorações de aniversários das Unidades da GNR.