No Alentejo, a produtividade da amêndoa deverá manter-se face a 2024, “apesar de muitos pomares intensivos estarem a entrar em produção de cruzeiro, com produtividades potenciais de cinco toneladas de fruto com casca por hectare”, revela o último Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Instituto realça que em Trás-os-Montes, a campanha da amêndoa apresenta-se heterogénea, com produtividades em alguns casos semelhantes às de 2024, mas também quebras relevantes.
No Douro Superior, os incêndios destruíram pomares jovens e adultos, com impacto na produção.
O INE adianta que a “esperada evolução positiva das cotações poderá atenuar parcialmente as perdas”.
No que diz respeito às vindimas, o Instituto estima uma “produtividade abaixo dos últimos anos”.
“As condições meteorológicas da primavera e a persistência de elevadas temperaturas no verão condicionaram o potencial produtivo, prevendo-se quebras de cerca de 15% face a 2024 e à média das últimas cinco campanhas”, conclui o INE.
“No Alentejo, principal região de pecuária extensiva, bem como em várias áreas do Centro e Norte, registaram-se rendimentos particularmente elevados, consolidando uma das melhores campanhas forrageiras dos últimos anos”, revela o Boletim de Agricultura.