A campanha agrícola 2016/2017 ficou marcada por “máximos históricos” na produção de azeite.
De acordo com os números revelados pelo INE- Instituto Nacional de Estatística, a produção de azeite em 2017 ultrapassou 1,4 milhões de hectolitros, o que representa um crescimento de 94,1% face a 2016.
Este aumento é justificado “pelas condições meteorológicas favoráveis na fase da floração e vingamento, que originaram uma carga inicial de azeitona muito elevada, bem como a gestão criteriosa das regas dos modernos olivais intensivos, que permitiram a maturação em boas condições de grande parte dos frutos”.
Segundo o INE, os olivais de sequeiro registaram, após a precipitação de Outubro, alguma recuperação da produtividade e do rendimento em azeite, o que confirma “as características de adaptação das variedades tradicionais (nomeadamente da Galega) aos períodos de seca relativamente frequentes nos climas mediterrânicos”.
As estatísticas agrícolas de 2017 do INE indicam que o Alentejo “foi a principal região produtora com quase ¾ da produção em 2017, consequência do investimento efectuado na região pelo sector oleícola, principalmente no perímetro de rega do Alqueva”.
Desde 2009 que o Alentejo se assume como a maior região produtora de azeite do país.