As condições meteorológicas que se verificaram no mês passado influenciaram “positivamente o crescimento e a produção da massa verde dos prados, pastagens e culturas forrageiras”, refere o INE- Instituto Nacional de Estatística nas previsões agrícolas mensais. De acordo com a mesma fonte, as sementeiras dos cereais praganosos de Outono/Inverno “continuam atrasadas” devido às “sucessivas interrupções causadas pela intensa precipitação, que tem alagado os solos mais pesados e impedido o acesso das máquinas aos campos”. O INE afirma que a “grande maioria das searas germinaram bem e apresentam um aspecto vegetativo regular, ainda que ligeiramente atrasadas, devido ao reduzido número de horas de Sol e aos baixos valores de temperatura”.
Quanto ao olival, as elevadas amplitudes térmicas, os ventos fortes e a seca prolongada, que se fizeram sentir ao longo do ciclo de produção, aliadas a um ano de fraca produção, “condicionaram as produções dos olivais de sequeiro para azeite”, explica o INE.
“Nos olivais intensivos e super intensivos, maioritariamente regados, as consequências negativas do défice hídrico foram mitigadas, atenuando os decréscimos de produção de azeite que, ainda assim, deverão alcançar os 25%, face à anterior campanha”, acrescenta ainda o Instituto Nacional de Estatística.