O segundo dia de greve dos professores chega hoje aos distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro. A paralisação termina na sexta-feira com uma manifestação nacional em Lisboa.
Os docentes exigem a contabilização de todo o tempo de serviço em que a carreira esteve congelada para progressão: nove anos, quatro meses e dois dias.
Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS), diz que o governo está “fora da lei” pois não cumpre o Orçamento de Estado de 2018 onde está contemplado o início da contagem do tempo de serviço dos professores.
De acordo com o mesmo responsável, os horários de trabalho e a aposentação são outras matérias que merecem a contestação dos professores.
O Secretário Geral da FNE- Federação Nacional da Educação, João Dias da Silva, acompanha hoje a greve em Beja.
Carlos Calixto, vice-presidente do Sindicato Democrático dos Professores do Sul, adianta que “o governo não está a respeitar o acordo que tem com os professores”. Para António Costa, “palavra dada não é palavra honrada” adianta o mesmo responsável.
Calos Calixto fala em “terrorismo de Estado” contra a classe docente.