Os professores concentram-se hoje junto ao Ministério da Educação (ME) onde vão entregar um abaixo-assinado contra a contratação por parte de diretores ou entidades locais. O documento conta já com 43 mil assinaturas.
Esta concentração marca o início do plano de luta da Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
Os docentes exigem que o Ministério “abandone as suas intenções para a revisão do regime de concursos e abra processos negociais sobre outras matérias previstas na proposta de Protocolo Negocial entregue pela FENPROF já em agosto passado”.
Depois da concentração, os docentes participam em reuniões sindicais nas escolas, prosseguem com a greve ao sobretrabalho e com a greve às horas extraordinárias.
A Greve Nacional em todos os distritos decorre entre segunda-feira, dia 16 de janeiro e quarta-feira, dia 8 de fevereiro. Em Beja, a Greve está marcada para o quarta-feira, dia 18 de janeiro.
As ações de protesto terminam com a Manifestação Nacional agendada para sábado, dia 11 de fevereiro.
Manuel Nobre, Presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), afeto à FENPROF, destaca o “desinvestimento” no setor da Educação ao longo dos últimos anos e apela ao Governo para que apresente propostas para o plano educativo.