A Comissão Nacional do PS aprovou, no último sábado, por ampla maioria, uma proposta da direção, para que a eleição do secretário-geral decorra nos dias 11, 18 e 19 de junho, e o Congresso a 10 e 11 de julho.
Este calendário das eleições diretas para o cargo de secretário-geral e do Congresso Nacional, que se realizará em modelo misto, presencial e por videoconferência, foi apresentado pelo secretário nacional adjunto do PS, Pedro Cegonho.
Adiantou que, num processo concertado com as estruturas federativas do PS, o congresso realizar-se-á em 13 pontos distintos do país.
Assim, os cerca de dois mil delegados estimados (entre eleitos e inerentes) para o congresso do PS serão distribuídos por 13 pontos diferentes do país, consoante as federações distritais a que pertencem, e os trabalhos serão seguidos em modelo de videoconferência.
O PS quer que os espaços, que serão escolhidos para os delegados em cada um dos 13 pontos do país, tenham uma capacidade de lotação superior a 800 pessoas, tendo em vista dar “totais garantias de segurança e de saúde pública”, sobretudo no que respeita a condições de distanciamento físico.
Em Lisboa, na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico, estará a mesa do congresso e os delegados eleitos pelas federações da Área Urbana de Lisboa (FAUL) e oeste.
Os militantes de Beja reunir-se-ão em Alcácer do Sal, que acolherá, igualmente, os socialistas de Setúbal.
Os restantes delegados reúnem-se na Madeira, Açores, Porto, Coimbra, Portimão (Algarve), Aveiro (também junta militantes de Viseu), Estremoz (Évora e Portalegre), Mirandela (Vila Real e Bragança), Covilhã (Castelo Branco e Guarda), Fátima (Leiria Santarém), e, por fim, ainda em aberto, Barcelos ou Esposende (Braga e Viana do Castelo).
De acordo com Pedro Cegonho, na Comissão Nacional do PS, a proposta da direção de regulamento do congresso foi aprovada com 89,03% dos votos. Já a moção de regulamento da eleição do secretário-geral do partido obteve 90,97%.
Pedro Cegonho, deputado do PS e ex-presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), defendeu que o modelo de congresso proposto “é uma forma inovadora de garantir a máxima participação de todos com a máxima proteção sanitária”.