PS Vidigueira apresentou queixa à Assembleia da República

A concelhia de Vidigueira do Partido Socialista vem, em comunicado, esclarecer as razões que levaram os eleitos do PS a abandonar a última Assembleia Municipal extraordinária onde foram discutidas as novas competências a transferir para o município.

Os eleitos socialistas na Assembleia Municipal de Vidigueira denunciam o que dizem ser “a atitude prepotente e repetidamente ilegal da mesa da Assembleia Municipal de Vidigueira em convocar sessões baseadas em pressupostos errados sobre a delegação de competências para as autarquias locais”.

De acordo com o PS, as competências foram aceites pelo executivo uma vez que a minoria CDU na Câmara não conseguiu aprovar a proposta de rejeição de competências.

O PS de Vidigueira e os seus deputados municipais “repudiam a incoerência e a teimosia dos eleitos do Partido Comunista, ao pretenderem fazer imperar as directrizes do partido central, que nada se importa com o endividamento do Município, contribuindo com despesas desnecessárias de reuniões sem fundamento legal, com um propósito autocrático e de gestão desorganizada, para atingir os seus fins”.

Os socialistas falam em “comportamentos ditatoriais” dos comunistas e  recusam-se “a participar em encenações políticas que contrariem o percurso democrático”.

O PS apresentou “esta situação às entidades competentes”, como sendo à Assembleia da República, a Direcção- geral das Autarquias Locais e o Ministério da Administração Interna “para que sejam retiradas as devidas ilações”, disse à Rádio Pax Sebastião Oliveira, da bancada do PS na Assembleia Municipal de Vidigueira.

A CDU de Vidigueira já havia emitido um esclarecimento onde afirma que os seus eleitos “estão de tal forma seguros das suas atitudes que aguardam com toda a serenidade e confiança o resultado das chamadas apresentações do assunto ‘às entidades competentes’, com a qual têm sido ‘ameaçados’ pelos eleitos das outras forças políticas”.