Mário Simões ouviu algumas preocupações dos agricultores, nomeadamente a falta de uma “planeamento agrícola” naquela zona. A falta de comunicação e “ausência de bom relacionamento” entre a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária e o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) também deixa preocupados os “homens da terra”. Segundo o deputado os agricultores perdem animais, sem se aperceberem, e depois vêem o seu rendimento afectado ao nível do Regime de Pagamento Único (RPU).
Mário Simões ficou ainda “surpreendido” com o facto de não ter sido cedida certificação ao Agrupamento de Produtores de Carne do Campo Branco para se candidatar aos novos apoios de comercialização no âmbito da nova PAC. Segundo o deputado é “absurdo” não concederem esta certificação, com a justificação que o Agrupamento “não tem histórico”. O parlamentar vai apurar esta situação.
Os agricultores querem ainda perceber se o corredor para tractores, paralelo ao IP2, vai ser intervencionado ou não no âmbito das obras desta estrada.
Mário Simões assegura que encontrou no Campo Branco uma agricultura “diferente” e, em alguns casos, “mais difícil”, mas onde os agricultores “arregaçam as mangas”, trabalham e “ultrapassam os constrangimentos”.