A Distrital de Beja do PSD vem, em nota de imprensa, manifestar o seu “desagrado” e “repúdio” pela postura da Câmara Municipal de Serpa relativamente à oportunidade de requalificação da Escola Secundária.
“Ao longo dos últimos anos, e desde 2012, as estruturas regionais do PSD, bem como os representantes eleitos pelo distrito, têm vindo a acompanhar a situação da escola e procurado colaborar e alertar para a necessidade de ser encontrada uma solução para a sua requalificação”, lê-se no documento.
Para o PSD, “este não é o momento da Câmara Municipal de Serpa (…) utilizar argumentos gastos e impraticáveis e que, sabe bem, dificilmente serão aceites pelo Ministério da Educação e pelo Governo PS, porque faria com que Serpa tivesse um tratamento diferenciado e único”.
A Câmara Municipal de Serpa “esquece, na sua argumentação, que o Ministério da Educação sempre se mostrou disponível para assegurar a sua parte da Contrapartida Nacional, e que, juntamente com diferentes estruturas nacionais, regionais e locais, tem procurado encontrar forma de aumentar o envelope financeiro dos iniciais 1,1 milhões de euros para os atuais 3,75 milhões de euros”.
“Na nossa leitura, e algo contrariados o dizemos, essa postura não corresponde à leitura feita pela Câmara Municipal de Serpa, e do seu Presidente, de que o Ministério da Educação não quer a construção da escola nova” refere a nota de imprensa enviada à Rádio Pax.
“Igualmente falsa é a afirmação da Câmara Municipal de Serpa de que não existe projeto. Também aqui, e pelo que sabemos, existe uma comunicação da DGEstE dando a conhecer um programa preliminar (…) e indicando o projeto de arquitetura e de especialidades que poderá servir de base à construção da nova escola.”
Assim, o PSD de Beja “congratula-se com todo o trabalho feito nos últimos anos por todos aqueles que souberam e quiseram, em devido tempo, colaborar com a Escola na procura de uma solução, e manifesta a sua surpresa e repúdio pela posição da Câmara Municipal de Serpa que, por questão de agenda e calculismo político, se sente «à vontade» para violar e contrariar a vontade e necessidade sentida pela população do Conselho que os elegeu”.