A Câmara Municipal de Serpa reuniu ontem, dia 11 de agosto, com um representante do Ministério da Educação, no sentido de se avançar com as obras da Escola Secundária de Serpa.
Para o município de Serpa esta foi “mais uma tentativa frustrada de contactar diretamente com o Ministério da Educação”.
Tomé Pires, presidente da Câmara Municipal de Serpa, refere que “não há um entendimento [entre as partes] porque o Ministério entende que o município tem de pagar parte da comparticipação nacional e o município entende que não tem de pagar parte nenhuma porque esta obra é inteiramente da responsabilidade do Ministério da Educação”.
Para o autarca “é uma injustiça tremenda quando nos últimos anos foram feitas, por exemplo, obras nos concelhos de Beja e de Moura que custaram dezenas de milhões de euros”.
“Agora com a ajuda do município, o ministério podia fazer uma obra por menos meio milhão de euros e mesmo assim entende não o fazer”.
Tomé Pires considera que [o município] está a ser tratado “de uma forma bastante injusta”.
“Estamos a ser pressionados a pagar quando isso não sei se não poderá incorrer nalguma coisa menos legal, porque estão a obrigar-nos a fazer uma coisa que não nos compete.”
“Não nos iremos calar e iremos denunciar esta situação. O mais importante é que a escola seja requalificada e é por isso que nos iremos debater” frisa o autarca.