Sete homens com idades compreendidas entre os 20 e 30 anos estão acusados de furtos qualificados praticados em co-autoria material.
O grupo vai esta segunda-feira a julgamento no Tribunal de Beja.
Aquele grupo ficou apelidado de “Gang das oliveiras” devido aos elementos serem de leste e terem vindo trabalhar para Portugal nas explorações agrícolas alentejanas.
O grupo fazia-se acompanhar, em muitos dos furtos, por utensílios utilizados na agricultura que eram depois usados nos trabalhos agrícolas, isto é, na apanha da azeitona.
Em prisão preventiva estão um romeno e um moldavo.
Há ainda um outro elemento, o mais velho do grupo, que não foi chamado para julgamento.
Para além dos assaltos registado na região Alentejo, o “Gang das oliveiras” começou a cometer furtos em vários pontos do país e também em Espanha.
Num dos roubos que o grupo realizou no Algarve, foi levado um veículo pesado de mercadorias.
Foi aquele furto seguido de um carregamento realizado entre Beja e Aljustrel que denunciou o “Gang das oliveiras” visto que as câmaras de filmar de uma empresa sediada no trajeto captaram a viatura.
O camião viria a ser encontrado, depois, num parque de estacionamento na zona desportiva de Beja.
Os militares da GNR do posto de Ferreira do Alentejo abordaram a viatura onde seguiam aqueles que são considerados os cabecilhas do grupo, com vário material roubado. A GNR avançou, depois para o terreno.
Essa detenção e a confissão por parte dos dois homens levou ao desmantelamento do grupo.
Entre os furtos realizados pelo gang, encontram-se veículos ligeiros de passageiros e de mercadorias, motas quatro rodas, motocultivadores, motosserras, varejadores, material informático, lubrificantes, entre outros.