A paralisação atinge hoje as unidades de saúde do Alentejo.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) questiona o Governo se “a estratégia para atingir o equilíbrio orçamental é retirar aos enfermeiros para custear Misericórdias, PPP’s [Parcerias Público-Privadas] e outros grupos profissionais”.
Segundo o Sindicato, enquanto “milhares de enfermeiros continuam a ter um salário abaixo do valor de referência”, o Ministério “anunciou mais 125 milhões para, apenas, 8 Misericórdias da região Norte”.
Edgar Santos, coordenador do SEP no Alentejo, afirma que há enfermeiros que são “explorados”.
Segundo o Sindicato, a adesão à greve esteve nos 68,2% no turno da noite e nos 69,7% no turno da manhã. Quanto à Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, o turno da noite registou uma adesão de 66,7% e o da manhã 64,4%.