Decorre nesta sexta-feira, dia 11, uma greve nacional dos professores. A paralisação foi decretada pela FENPROF e abrange educadores de infância e professores do ensino básico e secundário, tanto do ensino presencial como à distância.
Em causa está “a total incapacidade do Ministério da Educação para dar resposta aos problemas que afetam os docentes, as escolas, os alunos e as suas aprendizagens, agravada pelo bloqueio imposto por Tiago Brandão Rodrigues ao diálogo e à negociação, mesmo em matérias que a lei estabelece como objeto de negociação coletiva”.
“Um diálogo e uma negociação que poderiam contribuir para a construção de soluções, mas que o ministro recusa, ou pelo silêncio ou informando que, no seu entendimento, não são oportunos”, frisa o comunicado da FENPROF.
Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS) disse à Rádio Pax que esta é uma greve que aparece numa altura em que a escola pública atravessa um momento difícil.
Entre vários problemas apontados, o sindicalista referiu que, no distrito de Beja, desde o início das aulas, continua a existir um “número anormal” de professores em falta.
Além da falta de docentes, outro constrangimento frisado por Manuel Nobre prende-se com a falta de pessoal não docente. O presidente do SPZS afirma que na região, existem escolas onde são os próprios professores em conjunto com os alunos que fazem trabalhos de limpeza.