O STAL- Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional protesta, esta manhã, junto à Secretaria de Estado da Administração Local, no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Em cima da mesa está o “congelamento das progressões”. O sindicato protesta contra o recuo do Governo e exige o cumprimento dos acordos relativos às progressões.
Em comunicado enviado às redacções, o STAL considera “inaceitável” a intenção do Governo de passar os trabalhadores da 1ª e 2ª posição da TRU- Tabela Remuneratória Única para a 3ª posição. Esta mudança de posições prevê a alteração de 450 euros e 532 euros na 1ª e 2ª posição respectivamente para 583,58 euros (na 3ª posição).
De acordo com o sindicato, num “volte-face o governo “pretende agora transformar o direito à progressão destes trabalhadores, no direito a manterem o Salário Mínimo Nacional”.
O STAL acusa o governo de esquecer a portaria de 2008, “que situa o impulso mínimo de progressão no valor de 28 euros” (…) de forma a “impedir a progressão destes trabalhadores para a 4ª posição (da TRU), onde poderão auferir de 635, 07 euros.
No mesmo documento, o sindicato informa, que com esta acção do governo, os trabalhadores que ao fim de 10 anos “congelados” recebem uma aumento de 0,89 euros, a partir de Janeiro, algo que segundo o STAL é “inaceitável”.
O sindicato pede uma “resposta imediata” e a “revisão da TRU”, algo que não acontece desde 2009, para que “os milhares de trabalhadores, alguns com 20 e mais anos de serviço, possam auferir mais do que o salário mínimo”.