“Tratar-se-ão de ruturas que impossibilitam o restabelecimento da confiança ou simplesmente de acidentes de percurso, que vêm fortalecer os construtores da paz?” questiona o bispo de Beja.
O prelado afirma que são as vítimas do terrorismo que mudam mentalidades e atitudes, “fazendo ver e crer que nunca haverá paz imposta pelo medo das armas e da violência, mas somente pelo dom da vida, o perdão e o amor”. D. António Vitalino Dantas refere-se à liberdade de expressão e de religião como “valores fundamentais das sociedades democráticas”. “No entanto, as autoridades devem estar atentas e não permitir que os seus cidadãos, sejam maioria ou minoria, sejam maltratados ou difamados”, acrescenta o bispo concluindo que “nem todos somos Charlies nem terroristas, embora sejamos contra todos os atos de violência”.