Transferência dos médicos de saúde pública “devia ser adiada a bem ou a mal”

A transferência dos dois profissionais de saúde pública da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo para a Área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo “devia ser adiada para uns meses mais tarde”.

Esta opinião é defendida por João Paulo Ramôa, comendador do programa Visão dos Tempos, da Rádio Pax, numa altura em que a ULSBA está em vias de “perder” os três médicos de Saúde Pública.

Em causa está a admissão de dois dos profissionais de saúde, em concursos de mobilidade para a ARS de Lisboa e Vale do Tejo.

Existe, também, uma terceira médica interna, que com a saída destes dois especialistas fica sem tutor e terá de ser encaminhada para outro serviço.

João Paulo Ramôa defende que os profissionais de saúde “tem toda a legitimidade para pedirem mudanças do seu local de trabalho”, mas tendo em conta “as condicionantes provocadas pela pandemia da covid-19, essa “alteração devia ser adiada (…) a bem ou a mal”

No arranque de mais uma temporada do Visão dos Tempos, em cima da mesa esteve, também, a transferência do Conselho de Administração da ULSBA, do atual piso onde se encontra para um espaço em contentores reservados para o efeito.

O comentador congratula-se com essa decisão que diz ser “correta”. Para João Paulo Ramôa trata-se de uma decisão “sem convicção, mas de oportunidade”.