A afirmação foi feita, esta manhã, pela secretária de Estado do Ambiente, no âmbito da sessão de apresentação pública do projeto “Centro de Ciência da Água” (CCA), que decorreu em Beja.
A EMAS de Beja é a responsável pela execução e desenvolvimento do projeto, que arranca, agora, com um investimento na ordem dos 100 mil euros, totalmente, financiado pela Agência Portuguesa do Ambiente e que resultou de um protocolo de cooperação estabelecido entre o município de Beja e a APA – Agência Portuguesa do Ambiente.
O CCA é uma unidade móvel multifuncional que dará uma resposta integrada na ação de deteção de fugas de água.
Simultaneamente, este novo equipamento “permitirá dinamizar uma importante componente de educação e sensibilização ambiental, permitindo realizar ações de demonstração, perfeitamente, inseridas no novo paradigma de gestão em contexto de pandemia Covid-19”.
Questionada quanto à importância deste projeto para região, a secretária de Estado do Ambiente começou por destacar a sua valência relacionada com a educação ambiental, associada, em particular, ao uso eficiente da água.
A “garantia de resiliência do sistema” foi outra mais-valia apontada pela governante, explicando que o novo equipamento será fundamental para combater alguns dos desafios mais importantes em termos de sistemas de saneamento e de abastecimento”.
Questionada quanto “à consciência do valor da água”, Inês dos Santos Costa disse aos jornalistas que, de uma forma geral, “as pessoas focam-se muito no preço da água” e “esquecem-se do valor associado ao recurso”.
O evento, que decorreu na Câmara Municipal de Beja, contou com a presença Inês dos Santos Costa, secretária de Estado do Ambiente, Paulo Arsénio, presidente da autarquia bejense e de elementos diretivos da Agência Portuguesa do Ambiente, da EMAS e do Fundo Ambiental.