É cada vez mais notória a degradação das estradas nacionais e municipais consequência do transporte de minério entre Aljustrel e Huelva.
O transporte de Cobre, zinco e chumbo é feito, todos os dias, por cerca de 30 camiões em viagens de ida e volta, com um peso de 45 toneladas de minério. A este peso é ainda acrescido o do próprio veículo.
O circuito de passagem implica passar por localidades como Salgueiros, Pomarão, Bens ou Santana de Cambas”, fazendo com que haja um sentimento de insegurança por parte das populações.
Segundo o Jornal Publico, esta situação levanta a preocupação de autarcas e população. Em declarações ao mesmo meio de comunicação, Jorge Rosa, presidente da Câmara de Mértola diz que as estradas municipais “não foram dimensionadas para receber este tipo de trafego”, já para não falar da degradação das vias, onde a autarquia “já investiu cerca de um milhão de euros”.
Humberto Costa Leite, Presidente da Almina, informou à mesma fonte que o “transporte é feito por empresas certificadas que cumprem a legislação em vigor”.
Nelson Brito, Presidente do Município de Aljustrel, diz já ter feito “várias diligências junto da Almina, Governo, Presidente da República e grupos parlamentares” para encontrar soluções que visem minorar o problema.
Recorde-se que entre 2018 e Setembro de 2019, só no concelho de Mértola registaram-se onze acidentes envolvendo camiões de transporte de minério de que resultaram onze feridos, um deles em estado grave.