Desde o início da pandemia da Covid-19 que as nutricionistas da ULSBA- Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo têm tido a preocupação de dar conselhos a quem está em casa.
Esta semana, as profissionais de saúde ensinam como é que os enlatados podem fazer parte da nossa alimentação.
“Este tipo de produto alimentar é também uma possibilidade de promover o consumo de pescado entre os mais novos, mais “abertos” ao consumo de conservas do que ao pescado fresco, assim como dos mais velhos em que a proteína é muito importante na sua alimentação” explica a ULSBA.
“Embora o pescado mais frequente em conservas seja o atum, sardinha e cavala, nos dias de hoje existe uma larga gama de conservas de outros pescados tais como o bacalhau, berbigão, mexilhão, polvo, enguias e entre outros”.
Neste momento, a indústria conserveira já tem no mercado conservas “light”.
As nutricionistas referem que “as conservas de pescado podem considerar-se, habitualmente, alimentos seguros uma vez que são submetidos ao tratamento térmico de esterilização durante a sua produção. É de referir que este processo concede a estes alimentos uma duração longa, cerca de 5 anos”.
No que diz respeito ao armazenamento, “os enlatados são produtos que se conservam facilmente durante um período longo e à temperatura ambiente. No entanto, é importante ter em atenção a alguns aspetos, tais como o seu prazo de validade e a integridade das embalagens. Se as embalagens estiverem opadas ou oxidadas (ferrugentas) não devem ser consumidas. Uma vez aberta uma lata, o seu conteúdo deve ser consumido num prazo máximo de 3 dias”, conclui a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.